sábado, 30 de junho de 2012
Piadinha
Um famoso violinista, depois de um concerto, dava autógrafos aos fãs. Uma hora parou:
- Este papel é muito pequeno. O que você quer que eu escreva aqui?
Outro violinista estava passando por perto e comentou:
- Que tal seu repertório?
quarta-feira, 27 de junho de 2012
segunda-feira, 25 de junho de 2012
sábado, 23 de junho de 2012
Fritz Kreisler (1875-1962), violinista internacionalmente famoso, quis certa vez adquirir um violino que sabia ser de excelente qualidade, mas não tinha no momento o dinheiro exigido. Ele voltou mais tarde, mas o violino já havia sido vendido para alguém. Perguntou ao vendedor quem o adquirira. Em seguida, foi à procura do comprador, conversou com ele, mas o homem não queria vender o violino recém-adquirido. Então Kreisler, algo desanimado, pediu ao homem que pelo menos o deixasse tocar um pouquinho antes de ir embora. Tomou nas mãos o instrumento, fechou os olhos, e tocou tudo o que sabia. Quando acabou, o homem estava tão encantado que disse: “Sr. Kreisler, depois do que acabo de ouvir, eu não tenho o direito de guardar esse instrumento comigo. É seu, leve-o ao mundo inteiro e faça com que as pessoas ouçam o que eu ouvi agora"
O Violino de ouro
Mas quem nos dirá que
As alturas não pertencem a nós
Que somos fortes e vimos a
Verdadeira face da superioridade?
Dourado e refulgente à vista
O violino exulta seu belo som,
As agudas notas brilham
Tanto quanto a luz que
Resvala sob a tampa dourada.
Comparado a um instrumento
Tocado por milhares de eras
Por um deus hábil cada nota
Do violino é sorvida pelas
Mentes sutis.
Anuncia, ó, posteridade o
Diferenciado som de tua
Corda dourada, revela
A beleza nunca imaginada.
Seria a música o dote
Mais precioso que o ouro?
Será que este violino é
A música corporificada?
Wesley Souza de Oliveira
quinta-feira, 21 de junho de 2012
Aula de música
O violino principiante
arranha a pele do dia.
Ó dura, lenta porfia
da mão, soletrando o arco.
Ó marinheiro hesitante
— difícil carpintaria —
na construção do teu barco.
Hélio Pellegrino
quarta-feira, 20 de junho de 2012
O violino
Ao longe ela escuta
o som de um violino
e anda em direção
da música que toca ...
É a mesma emoção
sentida no passado,
ouvindo essa canção
junto de seu amado...
Mas de repente pára...
Controla o coração;
respira fundo e parte
em sua direção...
Se joga em seus braços,
se amam num abraço,
quem toca o violino
é sua grande paixão.
Carmen Lúcia Carvalho de Souza:
terça-feira, 19 de junho de 2012
Sons de violinos
Ao ouvir os acordes de uma música,
Tirados pelo arco de um violino,
Minh’alma eleva-se extasiada,
Pois se sente diante do divino!
Divino é o som do violino,
Que emociona nosso coração,
Faz noss’alma sentir-se leve,
Convida-nos a sentida oração!
Sons celestes, vozes angelicais,
Em suave harmonia, suave recital,
São as vozes de violinos a cantar,
Entoando hinos ao Senhor no Natal!
FatinhaMussato
Violino
Vem ser meu arco,
Meu dó maior,
O Si que não abarco
Na pauta da dor!
E na sinfonia da cor,
No azul do arco íris,
Saberei maior
A música que quis.
E subirei contigo
Uma escala brilhante
Numa valsa de amigo,
De amor ou de amante...
Quero ser teu violino,
Gemer em tua mão,
Soluçar um hino
Em forma de confissão!
E quando teus dedos
Solicitarem minhas cordas,
Serão os meus segredos
O que tu acordas!
E bem perto de teu rosto,
E bem perto de teu peito,
Arderei de fogo posto
Por tuas mãos e meu jeito.
E o que subirá no ar,
Resultado da combustão,
Será o que sobrar
Desta minha paixão!
Entranhar-se-á na tua pele,
Misturar-se-á contigo,
Numa fusão que sele
Teu prémio e meu castigo.
Vem tocar tua sinfonia
Em meu corpo que espera,
Em notas de alegria
Em ânsias de fera!
E verás, meu belo músico,
Que a música por ti tocada
É alegro em que fico,
Se bem executada!
Goretidias
segunda-feira, 18 de junho de 2012
Em violino fado
Ponho as mãos no teu corpo musical
Onde esperam os sons adormecidos.
Em silêncio começo, que pressente
A brusca irrupção do tom real.
E quando a alma ascendendo canta
Ao percorrer a escala dos sentidos,
Não mente a alma nem o corpo mente.
Não é por culpa nossa se a garganta
Enrouquece e se cala de repente
Em cruas dissonâncias, em rangidos
Exasperantes de acorde errado.
Se no silêncio em que a canção esmorece
Outro tom se insinua, recordado,
Não tarda que se extinga, emudece:
Não se consente em violino fado.
José Saramago
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