quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

quinta-feira, 27 de novembro de 2008



























* "Há muitas formas diferentes de comunicação, mas a música é, sem dúvida, a mais pura de todas. Não se pode ferir ninguém com ela. Você pode até ofender alguém com determinadas canções, mas para isto é necessário que algo seja dito - impossível um instrumental magoar alguém de alguma forma. Por isso eu digo: música é uma graça divina."

- Duane Allman



















sexta-feira, 11 de julho de 2008

sábado, 31 de maio de 2008

Beethoven Surdo

















Beethoven Surdo

Surdo, na universal indiferença, um dia,
Beethoven, levantando um desvairado apelo,
Sentiu a terra e o mar num mudo pesadelo...
E o seu mundo interior cantava e restrugia.

Torvo o gesto, perdido o olhar, hirto o cabelo,
Viu, sobre a orquestração que no seu crânio havia,
Os astros em torpor na imensidade fria,
O ar e os ventos sem voz, a natureza em gelo.

Era o nada, a eversão do caos no cataclismo,
A síncope do som no páramo profundo,
O silêncio, a algidez, o vácuo, o horror no abismo...

E Beethoven, no seu supremo desconforto,
Velho e pobre, caiu, como um deus moribundo,
Lançando a maldição sobre o universo morto!

Olavo Bilac












A surdez de Beethoven não era uma deficiência. Foi uma dádiva dos Céus. Incapaz de escutar as vozes exteriores, estava em condições de ouvir dentro de si próprio a voz de Deus.

Vitaly Margulis

Beethoven, mais do que um simples músico...






























Sem dúvida, não só um dos maiores músicos de todos os tempos, mas também um grande Homem. Apesar da surdez que o começou a atacar aos 24 anos, não foi por isso que deixou de construir um conjunto de grandes obras, e deixar a sua marca no campo musical. É realmente impressionante a simplicidade da sua música, onde poucas notas conseguem transmitir o que outros precisariam 10 vezes mais. Simplesmente recomendo.


Curiosidade sobre Beethoven:

Conta-se que um dia Beethoven foi visitar o irmão mais novo, Johann, que a essa altura era um homem rico. Na entrada da mansão, um criado ofereceu-lhe, numa salva de prata, um cartão de visitas onde estava escrito: "Johann van Beethoven, proprietário de terras". O compositor pegou o cartão e, instantes depois, devolveu-o ao criado, após escrever no verso do papel a seguinte anotação: "Ludwig van Beethoven, proprietário de um cérebro".

A surdez de Beethoven





























Nada é mais grave para um músico do que perder a audição.

Beethoven, um dos gênios da música, perdeu-a depois de ter feito belas composições.

Os recursos médicos ineficazes o levaram a uma profunda crise psíquica. Seus pensamentos agitaram-se como ondas rebeldes, sua emoção tornou-se um céu sem estrelas. Não havia flores nos solos da vida. Perdeu o encanto pela existência. Deixar de ouvir e compor músicas era tirar o chão de Beethoven. Cogitou, assim, no suicídio.

Mas algo aconteceu.

Quando todos pensavam que seus sonhos tinham sido sepultados pelo inquietante silêncio da surdez, surgiram sorrateiramente os mais espetaculares sonhos no árido solo da sua emoção. Ante sua condição miserável, ele decidiu superá-la.

Ou Beethoven se calaria diante da surdez ou lutaria contra ela e faria o que ninguém jamais fez: produzir músicas apesar de não ouvi-las. No entanto, apesar de surdo, ele aprendeu a ouvir o inaudível, aprendeu a ouvir com o coração. Não desistiu da vida; ao contrário, exaltou-a. Os sonhos venceram. O mundo ganhou.

Com indescritível sensibilidade, Beethoven compôs belíssimas músicas após a surdez. Entre outras atitudes, ouvia as vibrações das notas no solo. Compôs 'surdo' a 9ª Sinfonia.

A teoria da inteligência multifocal revela que as vibrações do solo produziam ecos na sua memória, abriam inúmeras janelas onde se encontravam antigas composições, que, por sua vez, eram reorganizadas, libertando sua criatividade e o fazendo compor novas e encantadoras músicas.

Quando no complexo teatro da mente humana há sonhos, os surdos podem ouvir melodias, os cegos podem ver cores, os abatidos podem encontrar força para continuar. Os sonhos tem o poder de nos levar a patamares impensáveis.

Quem dera fôssemos sonhadores.

*Maestro Milton Misejima (email)

quinta-feira, 17 de abril de 2008




























A Nona Sinfonia foi o pesadelo de todos os compositores que vieram depois de Beethoven. Eles a tomaram como um ideal a ser alcançado. Depois perceberam que era uma tarefa impossível. "
- Claude Debussy

sábado, 12 de abril de 2008

Descoberto o segredo do violino Stradivarius





























"A química é a chave do som especial que emana do violino fabricado no século XVIII pelo italiano Antonio Stradivarius, revela a mais recente edição da revista científica britânica Nature, escreve e Lusa.
Entre as várias hipóteses esgrimidas para explicar o peculiar som do instrumento constava uma, segundo a qual, um esmalte especial teria sido empregue no seu fabrico.
Outra hipótese avançada indicava que a luz solar nos séculos XVII e XVIII era menor, pelo que as árvores cresciam menos e a sua madeira era mais densa, o que lhe facultava propriedades acústicas superiores.
O estudo, realizado por peritos da Universidade do Texas, nos EUA, aponta para que a madeira usada nesses violinos tenha sido objecto de um tratamento químico de modo a preservar as características do som.
A oxidação e a hidrólise terão sido os métodos aplicados.
A investigação revela que o mesmo tratamento químico foi aplicado aos violinos fabricados pela família Guarneri, de Cremona (Itália), que são considerados quase tão valiosos como os Stradivarius.
Para chegarem às suas conclusões, os investigadores recorreram a lascas de madeira retiradas de cinco instrumentos que estavam a ser reparados.
Foram eles um violino Stradivarius de 1717, um violoncelo Stradivarius de 1731, um violino Guarnerius de 1741, um outro fabricado em Paris na década de 1840 por Gand-Bernardel e uma viola executada por Henry Jay em 1769, em Londres.
A comparação entre os cinco instrumentos, feita através de espectroscopia por infra-vermelhos e ressonância magnética nuclear, mostrou que, no fabrico dos violinos, haviam sido empregues tratamentos químicos, algo que não se registara nos instrumentos procedentes de Paris e Londres."














































Muratov Sergey Vitalevich





























Este violino foi feito há 20 anos e é uma cópia do famoso "Widow Paganini", a caixa com 17mm é 20 vezes menor que o original. Por dentro, naturalmente, é oco. Este foi o último violino que fez, ao todo fez 7, o primeiro quando tinha 16 anos, tinha 36mm. Diz tê-los oferecido todos a boa gente :)

terça-feira, 8 de abril de 2008

sexta-feira, 14 de março de 2008

"Art of the violin"






















































Zita Sander

Violino em porcelana




























Violin and Sheet Music, Oil on canvas, 24" x 36", © 2004 Sekti Artanegara

Violin Starry Night

Vivaldi and his Violin

chair violin

Waite Woman with Violin

Electric Violin